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O Circo em Guaratinguetá (2)
Postado em 22/02/2017 por Museu Frei Galvão - Arquivo memória de Guaratinguetá

Circo excepcionalmente grande, caso do monumental Circo Sarrasani com capacidade para dez mil espectadores, nas dua apresentações em Guaratinguetá, nas décadas de 1919 e 1930, escolheu uma vastíssima área na margem esquerda do rio Paraíba, próxima a antiga ponte de ferro, no local onde existiu o campo do GEF ( Brêmio Estudantil de Futebol), na atual Vila Paraíba. Já o Circo Imperial Japonês, segundo o jornal O Eco de 16 de abril de 1931, preferiu o "terreno do Dr. Leônidas Machado, na antiga Vilinha, no local do prédio da antiga TELESP, e o Circo de Rodeio, o campo do Lazareto, hoje Vila Paraíba. Era tal o fascínio exercido pelos circos que não muito raros foram os casos de jovens que seguiram as companhias, pelo interior do Brasil, conforme atestam crônicas antigas da cidade. Quanto aos palhaços - expressão máxima da arte circense - tornaram-se célebres: Alcebíades ...muito elegante no seu calção de estrelas douradas... Benjamin, clown negro, famoso em todo Brasil, os impagáveis Tapioca e Chincharrão, o inesquecível Piolin ... Benjamin revelaria sabiamente aos setenta anos: "piada nova não faz sucesso, o público do circo quer sempre as mesmas velharias com que já está acostumado a rir..."
Os circos eram volantes, de uma periodicidade constante e muito bem frequentados; geralmente as duas primeiras filas de cadeiras eram reservadas às autoridades, apesar da inconveniência da poeira levantada pelas apresentações no picadeiro, o que não ocorria nas arquibancadas de tábuas, declarou aos 97 anos Dona Evangelina de O. Borges (Dadá Borges) reportando-se à época em que viveu em Guaratinguetá, até 1919, quando compareceu ao circo com seu noivo, bisneto do Visconde de Guaratinguetá.
A chegada dos circos era geralmente precedida por um desfile das principais atrações da companhia, pelas ruas da cidade, conforme testemunhou Dona Maria do Carmo G. Castro, relatando aos 93 anos: "corria à janela para ver os palhaços, bailarinas, homens com altíssimas pernas de pau, elefantes, dois ou mais, conforme o poder econômico do circo e a molecada atrás gritando: O palhaço o que é? É ladrão de muié"... Já o circo Sarrasani, na sua apresentação em Guaratinguetá, na década de 1910, foi um deslumbramento ver a maravilhosa parada, moças ricamente vestidas, grande número de elefantes, camelos, dromedários, girafas, cavalos, zebras, enfim, todo movimento da cidade se concentrava no Sarrasani desde o seu monumental desfile..."

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